«Ó Homem que procuras a verdade e a sabedoria, abre os braços e deixa que o conhecimento chegue a ti de todas as partes. A verdade é uma e os sábios irão ensiná-la de diferentes maneiras.»
Rig Veda
«Quando os cinco sentidos e a mente estão parados, e a própria razão descansa em silêncio, então começa o caminho supremo. A esta firmeza calma dos sentidos chama-se Yoga.»
Katha Upanishad, VI
«O sádhaka deve persistir no esforço do sádhana enquanto não eliminar as noções do eu, meu, tu, e teu. Enquanto isso não acontecer as hipóteses de sucesso serão remotas, senão inatingíveis.» Amanaska Yôga, II:59
«Há algo para além da consciência e que habita em silêncio nela.
É o supremo mistério que ultrapassa o pensamento.
Detenha a consciência e o corpo subtil nesse algo e em nenhuma outra coisa.»
Maitrí Upanishad, VI:19
«Chama-se yôgi aquele cujo movimento respiratório cessa, imóvel como uma pedra e que somente conhece o Ser e a morada suprema. Quando nem sequer há consciência senão a da quietude da água parada, essa meditação despojada chama-se samádhi. A realidade brilha por si própria, não somente pelos pensamentos da mente. E quando a realidade brilha desta forma nos transformamos Nisso.»
Kularnava Tantra, VI:4
«O que está aqui, está em toda a parte; o que não está aqui, não está em parte alguma. Aquele que acredita estar a vendo outra coisa, vai de morte em morte.»
«Purusha é aquele que não pode nascer nem ser destruído, que não é escravizado nem activo; que não está sedento de liberdade nem liberto.»
Mándúkya Káriká, II:32
Kathaka Upanishad, II:4.10*
«Yoga é habilidade em acção.»
«Yoga é equilíbrio.»
Bhagavad Guitá
«Yoga é equilíbrio.»
Bhagavad Guitá
«Aquele que está como que dormido, tanto no sono como na vigília, sem respirar e imóvel, é verdadeiramente livre. Aquele cujos sentidos não se agitam, cuja mente e respiração se absorvem no próprio ser, que está como morto, se chama jívanmukta, o que se liberta em vida. Não ouve, nem cheira, nem toca, nem vê; tampouco conhece o prazer ou a dor, nem exercita a mente. Como um tronco de madeira não conhece nada, nem é consciente de nada; está unicamente absorvido em Shiva, está em samádhi.»
Kularnava Tantra, VI:4
*As traduções apresentadas foram retiradas ou adaptadas do livro «Visões do Yoga», Pedro Kupfer,Fundação Dharma, 2000, Brasil
0 comments
Post a Comment